Dicas para síndicos iniciantes

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Ser síndico de um condomínio não é uma tarefa simples. Trata-se de uma função que requer política, diplomacia, administração e, acima de tudo, muita paciência e transparência. Algumas pessoas pensam em assumir a responsabilidade de síndico do condomínio onde moram, mas ainda possuem dúvidas em relação a quais são suas funções e as atitudes que se esperam de alguém que ocupa essa posição.

Confira agora 6 dicas para o Síndico de Condomínio iniciante!

Dois ouvidos, uma boca

Ninguém gosta de um síndico que fala demais e pouco escuta as reclamações e sugestões dos moradores. A primeira virtude de uma pessoa nessa função tem que ser a paciência e a capacidade de dar atenção aos condôminos. Como a figura do síndico é algo extremamente representativo, é fundamental que ele pare para conferir como anda a satisfação dos condôminos e quais são as suas reclamações. Além de ser uma ótima estratégia para ficar por dentro de todas as necessidades dos moradores, saber ouvir faz do síndico uma figura mais agradável, distante do estigma de alguém controlador que apenas delega ordens e decretos.

Planejamento

Assim como na política, o síndico recém-chegado pode se deparar com uma enorme bagunça administrativa deixada pelo seu antecessor. Para evitar problemas, é preciso que tudo seja planejado, colocando a casa sempre no lugar. Faça uma análise da situação financeira do condomínio, seus principais gastos, fique de olho no fluxo de caixa e também na frequência de pagamento das taxas de condomínio. Essas são algumas maneiras de dar o pontapé inicial na sua administração. Para não cometer os mesmos deslizes de administrações passadas, o melhor jeito é aprender com elas e tentar ir consertando aos poucos todos os erros encontrados.

CONTABILIDADE

Lembre-se de que para muitos condôminos a única coisa que importa é ver o dinheiro da taxa de condomínio ser bem aplicado. Para evitar desconfortos e desconfianças, é fundamental que o síndico prime pela transparência com os gastos e mantenha todos os condôminos por dentro das finanças. Essa clareza com as cifras passa aos demais moradores confiança e respeito ao trabalho do síndico.

ESTUDOS E PESQUISAS

Um síndico bem preparado conhece as leis que tangenciam a administração predial, tais como a lei de condomínios, além de possuir conhecimentos básicos de administração. Caso você não tenha experiência anterior com gestão ou não conheça a fundo a parte jurídica relacionada aos condomínios, a melhor solução é pesquisar e estudar. A lógica aqui é a mesma do mercado de trabalho: destaca-se em uma função aquele que se prepara para ela.

Relação com os funcionários

Muitos síndicos deturpam o relacionamento com os funcionários do condomínio por crerem que são eles os líderes supremos de uma equipe de trabalho. Em primeiro lugar, normalmente os funcionários são terceirizados, o que significa que o chefe deles não é o síndico. O condomínio é o cliente da prestadora de serviços, e em caso de descontentamento com a atitude de funcionários, a melhor solução é falar diretamente com a empresa em vez de querer dar uma “carteirada” no colaborador. Quanto melhor for a relação do síndico com os prestadores de serviços, zeladores, faxineiras e porteiros, mais fácil será manter o trabalho bem-feito e a transparência nas comunicações.

Ser síndico de condomínio não é um hobby

Por fim, é importante que a função de síndico seja encarada como um trabalho. Por se tratar de uma função fundamental para a boa convivência e manutenção de um condomínio, é preciso que o papel do síndico seja percebido com muita seriedade e uma boa parcela de dedicação. Para não misturar rotinas e deixar a vida profissional afetar o seu papel como síndico, a melhor maneira é estipular um tempo diário ou semanal para cuidar dos assuntos relacionados ao condomínio.